quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A história do Sapinho

Passei um tempo sem escrever, mas não pararam de surgir idéias, das mais variadas possíveis.

A história (ou seria estória?) deste post é sobre um “Sapinho”.

Confuso? Peraí que eu explico...

Era uma vez uma vila de sapos. Nesta vila tinha muitos, mas muitos sapos mesmo. Até que um dia um deles resolveu organizar uma corrida até o topo da montanha.

Nunca antes na história da vila de sapos um deles havia conseguido chegar ao topo da montanha. Então, além da corrida havia um desafio envolvido.

O dia da corrida chegou e na linha de largava havia milhares de sapos, todos alinhados aguardando o início da prova. Havia muitos competidores e mais de dez vez o público de sapos que assistiria a prova.

Foi dada a largada, a corrida começou!Todos os sapos começaram a subir.

Pouco tempo depois os primeiros sapos que assistiam a prova começaram a gritar "desistam, é muito difícil!". Outros gritavam "é impossível chegar ao topo".

E assim, pouco a pouco, os sapos que competiam e desafiavam a montanha iam desistindo e voltavam para a base e juntavam-se àqueles que estavam assistindo desde o início.

Masssssss, tinha um sapo, muito pequeno, um sapinho, que foi indo... sem parar... sem olhar para trás! Parecia não se importar com o que os outros diziam.

Assim, pouco a pouco os sapos iam desistindo e o sapinho não, continuava a subir a montanha.

E não é que ESSE sapinho chegou ao topo e ganhou a corrida?! Ele chegou ao topo da montanha, e foi o único já que todos os outros haviam desistido.

Houve uma festa na vila dos sapos para comemorar o feito. Até que foram entrevistar o sapinho vencedor e a pergunta foi "como foi que você conseguiu?".

Mas o sapinho vencedor não respondeu...

Perguntaram outra vez... E ele não respondeu...

Até que o Sapinho pegou um papel e caneta e escreveu "desculpa, mas eu não consigo ouvir a sua pergunta, eu sou SURDO!"


Conclusão: o sapinho só chegou lá em cima por que não ouviu ninguém dizer que era difícil, que era impossível. Ele simplesmente tentou.

Quantas vezes na nossa vida, no nosso trabalho, durante a execução de um projeto ou uma atividade não nos deparamos com situações como estas?

É muito difícil? É impossível? Então tente! Confie no seu potencial. Acredite em você! Não se deixe levar pelo que os outros dizem ou pelo que os outros acham.

Até o próximo post!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Vaca na Sala

Vocês conhecem a história da vaca na sala? Mais precisamente a história do Judeu e a Vaca.

Provavelmente muitos devem conhecer a história, ou melhor, o conto israelita citado em “Lendas do povo de Deus”, de Malba Tahan, mas para aqueles que não conhecem segue a minha versão resumida:

“Jacob só reclamava da vida, o dia inteiro, todos os dias. Ele morava com sua esposa, Sorele, e os filhos numa casa pequena, de 2 quartos e 1 sala. Claro que o Jacob reclamava da casa, que era minúscula e que não cabia ninguém.

Mesmo com toda reclamação Sorele tentava consolar o marido dizendo que poderia ser pior e tentava mostrar as coisas boas que eles tinham, mas não adiantava. Até que um dia a cidade de Jacob e Sorele foi visitada por um sábio famoso, conhecido como Baal Schem.

Quando Sorele ficou sabendo da presença do sábio na cidade sugeriu ao Jacob que fosse consultá-lo, para ver se ele poderia ajudar o casal. A idéia foi bem recebida por Jacob pois achou que seria uma solução rápida e fácil, praticamente um milagre.

Jacob foi à presença do sábio e desfiou todas suas reclamações intermináveis. Em especial à sua casa, que seu maior sonho era possuir uma casa ampla e espaçosa.

Após ouvir tudo que Jacob disse, Baal Schem disse:

– Meu filho – ponderou – poderei realizar um milagre em teu benefício, serei capaz de transformar a tua casa pobre e acanhada numa vivenda ampla, clara e confortável. Para tanto preciso que pronuncies, agora mesmo, um juramento.

– Que juramento é esse, senhor? – indagou Jacob, com os olhos cheios de emoção e interesse.
– Vais jurar pelo nome sagrado de Moisés que seguirás fielmente todas minhas determinações. – respondeu Baal Schem em tom enfático.

– Eu juro! – finalizou Jacob firmemente.

– Pois bem – continuou o sábio – o teu juramento permitirá o milagre. E agora uma pergunta: tens uma vaca, não é verdade?

– Tenho sim – respondeu Jacob sem entender a pergunta.

– Leve-a, hoje mesmo, para dentro da tua casa! – disse Baal.

– A vaca para dentro da casa? – esbravejou Jacob – Mas a minha casa mal cabem meus filhos! Onde colocarei a vaca?

– Lembra-te Jacob, fizeste um juramento. Ponha a vaca dentro de casa. – finalizou o sábio.

Não teve jeito a não ser seguir cegamente o juramento e a vaca foi para a sala. Se Jacob já reclamava da vida, com a vaca sob o teto de sua casa, representou uma tortura constante. O animal, de grande porte, quebrava, destruía e sujava tudo. Se já não bastasse, Sorele mantinha as portas e janelas fechadas durante o dia todo para evitar comentários impiedosos dos vizinhos.

Três dias depois, Jacob, desesperado, voltou ao sábio Baal Schem. Era preciso resolver aquela situação torturante o mais rápido possível.

– Tens uma cabra? – indagou o sábio.

– Sim. – confessou Jacob inseguro com a pergunta inesperada.

– Leve-a também para dentro da tua casa! – ordenou Baal sem hesitar.

A nova ordem do sábio deixou Jacob mais desesperado. A vaca, por si só, já tornava a vida dentro de casa insuportável! Imagem agora, além dela, uma cabra!

Mesmo assim Jacob o fez, e antes que terminasse a primeira semana, já em estado de desespero absoluto, totalmente esgotado, seus filhos e esposa sofrendo, ele voltou ao sábio Baal pedindo ajuda pois preferia morrer a continuar vivendo daquela maneira.

Baal, calmamente o recebeu e disse:

– Retira a cabra hoje. Amanhã, ao nascer do sol faça o mesmo com a vaca. Assim que retirar a vaca realize uma completa e cuidadosa limpeza em tua casa, arrumando todos os móveis e todas as coisas da mesma forma que estavam. No início da noite de amanhã irei visitá-lo para ver o milagre realizado!

No dia seguinte, ao cair da tarde Baal Schem passou para visitar Jacob e sua família, cmo havia prometido. Encontro Jacob risonho e satisfeito junto de Sorolé e seus filhos pequenos.

– O que achas de tua casa agora Jacob? – perguntou o sábio.

– A verdade é que ela sem a vaca e sem a cabra é uma delícia. Sinto-me bem dentro dela, e meus filhos até tem espaço de sobra para brincarem!

E assim estava feito o milagre! O sábio Baal Schem havia transformado a pequena casa de 2 quartos e 1 sala numa ampla casa de 2 quartos e 1 sala!”

A história acima, mesmo resumida, ficou mais longa do que eu esperava e acho que ela já deu o recado que eu gostaria.

Muitas vezes (muitas mesmo!) nós reclamamos da vida, de barriga cheia. Mal sabemos de alguns tormentos e problemas que possam existir e, mesmo assim, reclamamos de coisas boas que temos mas não enxergamos.

Você reclama de teu carro? E aqueles que não tem?

Você reclama de tua casa pequena? E aqueles que não tem?

Você reclama que não tem muito dinheiro? E aqueles que não tem?

Só pra finalizar: olhe de verdade a sua situação e veja se você está sendo justo em reclamar. Compare fatos presentes da vida com o seu passado e, provavelmente, você irá exclamar: “Que sorte! Tirei a vaca da minha sala!”.

Até o próximo post!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pense diferente – faça a diferença

O post de hoje é para atender ao pedido de um grande amigo.

Ele simplesmente mandou um SMS para mim dizendo “pedido para o seu blog : pense fora da caixa”. E deixou comigo a tarefa de escrever o texto sobre o tema.

Este assunto de “pensar fora da caixa” é um tema recorrente das minhas conversas com ele, então espero que o texto fique tão bom quanto às conversas! (rs)

Alguns de vocês podem estar se perguntando “Mas o que é pensar fora da caixa? De que caixa você está falando?”

A “caixa” é uma metáfora da limitação. Se você tem uma caixa para sua criatividade, você fica limitado e acaba se esquecendo que existe vida fora dela. Às vezes a melhor opção está fora daquele limite, está fora da caixa.

Então se você tem uma rotina, uma atividade corriqueira, que você faz todo dia igual, pare e pense : será que existe uma caixa me limitando? Será que eu posso fazer melhor? Será que eu preciso mesmo fazer o que eu faço desse jeito?

Um exemplo da vida real: há algum tempo eu absorvi as atividades de um colega de trabalho que já estava há muitos anos realizando estas atividades. Durante a passagem de conhecimento eu fiz a mesma pergunta várias vezes “mas pra quê serve isso?”.

As respostas mais comuns foram “por que fulano precisa receber essa informação” e “não sei”.

Vamos analisar a primeira resposta “por que fulano precisa receber essa informação”.

Resolvi ligar para o “fulano” e perguntar para que ele precisava mesmo daquela informação. A maioria dos casos a informação não era mais utilizada, muitas delas eram simplesmente descartadas. Ou seja, ali havia um trabalho desnecessário que pessoa que fazia a atividade não pensou fora da caixa, manteve a rotina e não agregou nenhum valor novo à empresa.

Se tivesse parado 5min para “pensar fora da caixa” teria parado de fazer essa atividade, e poderia ter agregado mais para a empresa. Bastava sair da rotina e quebrar uma regra. Desafiar o que já se está acostumado.
Agora vamos analisar a segunda resposta (a pior de todas) “não sei”.

Poxa!!! A minha primeira reação foi “como assim?”. Isso significava que alguém fazia algo que não sabia o motivo? Sabe-se lá se realmente era necessário para a organização.

Tudo isso por quê? Pois estava preso dentro de uma rotina. Preso dentro da caixa, e não conseguia sair mais dela.

Então atropele “babaquices” pré-estabelecidas, destrua os paradigmas, não faça a mesma coisa sempre. Ignore velhas regras, saia da rotina.

Pense diferente! E faça a sua diferença.

Até o próximo post!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Falha de comunicação – o início do conflito

A reflexão do blog de hoje é sobre “conflitos”.

Já perceberam como uma frase mal colocada – ou pior – não colocada pode gerar um conflito enorme?!

Justamente: imagina se você esquece de avisar pra sua esposa/namorada/ficante/peguete que no dia 12 de Junho você tem compromisso e avisa de última hora?

É esse tipo de falha de comunicação que dá origem a um conflito que poderia ser evitado.

Trazendo para o ambiente corporativo, um exemplo real, registrado em ata de reunião:

“Foi acordado na reunião que amanhã de manhã será feita a instalação de uma nova versão do sistema para testes.”

O que aconteceu? O interessado em testar o sistema se programou para começar os testes as 9 horas da manhã, mas quem iria instalar estava preparado para atualizar a versão até meio-dia, que era quando acabava a “manhã”.

Gerou uma expectativa falsa, um conflito desnecessário, por causa de uma falha de comunicação.

E como podemos evitar isso? A resposta é simples, mas difícil de ser executada: deixar claro que a comunicação saiu de um ponto e chegou no outro.

Neste caso, bastava uma pergunta: “até que horas da manhã?” ou um comentário deste tipo: “lembrando que até meio-dia ainda é manhã”. Pronto! Fácil? Difícil, mas muito difícil!

Na correria do dia-a-dia dos projetos, atividades, compromissos, agendas e todos os “afazeres” que temos muitas vezes nós apostamos no que fica subentendido, e aí a sorte está lançada.

Então para evitar só tem um jeito : pratique perguntas infantis. Isso mesmo! Aquelas que nossas crianças fazem até cansar.

Olha um exemplo de um diálogo do filho com o pai numa viagem de carro:

Filho : Pai, falta muito pra chegar?
Pai : Não.
Filho : Quanto tempo?
Pai : De uma a duas horas.
Filho : Mas é uma ou é duas horas?
Pai : É mais ou menos isso, ou uma hora ou duas.
Filho : Por que tanta diferença?
Pai : Ahhhh, porque pode acontecer alguma coisa.
Filho : O que pode acontecer?
Pai : Podemos pegar trânsito, ou ter um pneu furado, ou algum outro imprevisto.
Filho : Então se nada disso acontecer a gente chega em uma hora?
Pai : Se nada disso acontecer chegamos em uma hora.

Chato não é? Mas é justamente esse tipo de conversa que deixa claro a expectativa que se nenhum imprevisto acontecer eles irão chegar no destino em uma hora. E também já fica avisado que se alguma coisa acontecer o tempo pode aumentar, e durar até duas horas.

Vamos praticar uma melhor comunicação?

Até o próximo post!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Três estágios da vida

Como você lida com o seu tempo, com o seu dinheiro e com a sua saúde? Como você balanceia e equilibra tudo isso?

Vamos refletir juntos?

Considerem que a nossa vida é dividida em três estágios: o primeiro a infância e adolescência, o segundo a idade adulta e o terceiro a velhice.

No primeiro momento da nossa vida temos muito tempo! Muito mesmo. Quem é que não se lembra de passar horas e horas assistindo “nada” na sessão da tarde? Ou então de ficar as férias de julho inteira em casa?

E a saúde? Vishhh! Tem de sobra para correr, para brincar e para bagunçar com os amigos até altas horas, e no dia seguinte acordar e ir bem cedo para a escola.

Mas nos falta dinheiro. A não ser que você venha de uma família rica, o que não é o caso da maioria, esse item vai faltar para você na primeira fase da sua vida.

Então o tempo que você poderia viajar, com a saúde e disposição de fazer loucuras, serão limitados pela falta do dinheiro. Você quer ir pra Disney? Esquece! Quer ter aquele vídeo-game de última geração? Esquece! E aquela bicicleta top de linha? Ihhhh, fica pra depois!

E não é que o depois chega? Vem a segunda fase da vida: somos adultos!!! Por termos passado aquela infância “na vontade” temos sede de alcançar grandes coisas, de realizarmos grandes feitos e de ganharmos muito dinheiro!

Focamos no nosso trabalho, nos dedicamos, ficamos horas à fio na empresa, deixamos de visitar nossos familiares, perdemos festas de aniversários. Mas ganhamos muito dinheiro.

E aquele tempo que você tinha? Já não tem mais. E como anda a sua saúde? Vai muito bem, só que você está gastando toda ela no trabalho. Você até compra a bicicleta, mas ela fica parada. Seu vídeo-game (sonho na infância) você tem instalado na sala da sua casa, mas só ligou uma vez.

Então você fica muito rico, ganha muito dinheiro, envelhece e se aposenta! Pronto!!! Conseguiu? Vejamos...

Chegou na terceira fase da vida, sua velhice. Agora você tem dinheiro, você tem tempo! Viva!!! Hora de curtir tudo que a vida tem de bom, mas, e a sua saúde? Já era! Você não tem mais saúde.

Sua cabeça manda, mas seu corpo já não responde mais. Aquela caminhada de 100 metros parece quilômetros.

E você pensa: “onde foi que eu errei?”

É simples: você não soube balancear seus três estágios da vida, e parece que ela passou e você nem percebeu.

Então, no primeiro momento você tinha tempo e tinha saúde, mas lhe faltou dinheiro. No segundo você tinha saúde e dinheiro, mas faltou o tempo para usufruir. Por fim você tem dinheiro e tempo, mas sua saúde não permite que você usufrua.

Fechamos com uma frase de Dalai Lama:
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.”

Até o próximo post!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Como lidar com os Jacarés?

No texto anterior falamos dos Jacarés e muita gente me disse que era culpa “sua” ter aceitado o contrato de drenar o pântano sem avaliar os riscos que envolviam a tarefa.

Isso realmente é um fator muito importante, mas o que quero destacar e refletir com vocês é justamente o fato de darmos muita importância para os jacarés.

Logo, não é agora o momento de falarmos sobre a gestão dos riscos ou a falta de planejamento da atividade e sim nos perguntarmos: por que paramos de drenar o pântano e começamos a caçar jacarés?

POXA! Você não foi contratado para caçar jacarés e, no final das contas, o que vale mesmo é o pântano a ser drenado.

Então: aprenda a falar “NÃO” para os jacarés do dia-a-dia!

É uma tarefa difícil, muitas vezes quase impossível, falar não aos jacarés. Mas se o fizermos será possível dar atenção e dedicarmos nosso tempo ao que realmente importa  e o que realmente fomos contratados para fazer.

Fazendo um gancho com o texto de “Gerenciando a Urgência”, você já tentou negociar com seu jacaré? Não?! Então tente!!! Muitas vezes você consegue deixá-lo de lado até terminar de drenar seu pântano.

OK, não tem como? Você PRECISA caçar aquele jacaré? Então negocie e justifique que o pântano vai levar um pouco mais de tempo, pois tem um jacaré “urgente” para caçar.

Outro ponto importante é que você deve deixar claro para todos que a sua função é drenar o pântano e não pode ser cobrado por não ter caçado os jacarés. Se você vier a ser cobrado pelo pântano, e também pelo jacaré, deve ser feita uma nova negociação.

Aqui poderá haver uma falha de comunicação e conseqüentemente um conflito. Lembre-se que você pode evitar isso comunicando, conversando e negociando.

Resumindo:
  • Sua atividade principal é o pântano;
  • Aprenda a falar “não” para os jacarés;
  • Se for necessário comunique e negocie, pois agora você deverá tratar do pântano E dos jacarés;
  • Cuidado para não gerar a falsa expectativa de que você irá caçar jacarés além de drenar o pântano.

Uma pequena história para finalizar:

Meu avô uma vez, lá pelos anos 80, fez um pequeno armário para uma senhora. No momento da instalação, conversa vai, conversa vem, e a senhora disse que estava com um problema no rodapé (olha o jacaré ai!) e perguntou se ele não poderia consertar. Prontamente ele disse que o faria.

O problema é que ele se esqueceu. E depois de 15 dias essa senhora liga revoltada e indignada na marcenaria dizendo que o rodapé dela estava com problema. E a pergunta do atendente prontamente foi “Mas e o seu armário?” e ela respondeu “Ahhh, o armário está perfeito! Mas o rodapé que prometeram arrumar não está!”.

Conflito gerado por causa de um jacaré e a falta de comunicação.

Até o próximo post!

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Pântano e o Jacaré

Era uma vez uma fazenda muito grande. O proprietário estava em plena expansão e resolveu utilizar mais áreas de sua propriedade para o gado.

 Na área escolhida para a expansão havia um pântano, e não seria possível colocar o gado lá.

 Então ele contratou o especialista para drenar os pântanos: VOCÊ!

 Pois bem, contrato assinado, prazo acordado e lá vai você rumo à drenagem do pântano.

 O dia começa bem, mas de repente surge um jacaré, e morde a sua perna!Você então se esquece do pântano por alguns instantes, e corre atrás do jacaré para capturá-lo.

 
Só depois de conseguir capturar o jacaré é que você retoma a atividade do pântano.

Isso se repete durante todo o dia, todo o mês. E o prazo para drenar o pântano acaba.

Você no final das contas capturou diversos jacarés, tarefa qual você não foi contratado, e o pântano não foi drenado, está no máximo parcialmente executado.

A estória acima é o meu desenrolar baseado na frase de Larry Greiner:
“Se você tem um jacaré a lhe morder a perna, a tendência é esquecer que sua tarefa principal era drenar o pântano.”

Gostaria de compartilhar a estória com vocês para refletirmos no nosso dia-a-dia:
  • Será que a quantidade de “jacarés” está muito alta?
  • Por que nos esquecemos do “pântano”?
  • Por que damos tanta atenção para o “jacaré”?
  • E como gerenciamos tudo isso?

As análises e respostas destas perguntas ficam para o próximo post. Até lá!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Gerenciando a Urgência

Dando sequência no tema de urgência, vamos refletir um pouco sobre a gestão dela.

Primeiro de tudo: como saber se algo é realmente urgente?

A resposta não tem uma fórmula matemática que permita chegar nesta definição, mas existem duas perguntas que podem ajudar a separar o que realmente é urgente do que pode ser (no máximo) importante.

Pergunta 1 - Qual o prazo?

Se for um trabalho/tarefa para ser entregue em 10 dias e soubermos que é possível fazê-lo em apenas 1 dia de trabalho, isso significa que temos 80 horas de trabalho disponíveis para executar uma atividade de 8 horas. Logo, podemos nos programar e realizar a atividade dentro do prazo sem comprometer nenhuma outra atividade já planejada.

Pronto! Logo na primeira pergunta já mudamos a atividade de “urgente” para “importante”. E agora podemos executá-la dentro de um tempo planejado.

Pergunta 2 - Se eu não parar tudo o que estou fazendo e fizer agora a atividade solicitada, vai gerar algum impacto?

Muitas vezes na primeira pergunta a resposta será “é pra já!”. Mas será que é mesmo?

O requisitante pode estar no “calor do momento” e pode não ter analisado friamente a situação, então a pergunta ajuda a refletir no que poderá acontecer se não for feito “já”.

Vocês ficarão impressionados (como eu fico) com as respostas e, muitas vezes (MUITAS mesmo), não existe impacto nenhum, então a atividade também pode ser planejada.

Mas...

Se depois das duas perguntas a atividade ainda for urgente, então façamos!!! E a mesma será tratada com urgência.

#Dica : primeiro resolva a urgência e termine a atividade, só depois tente analisar e avaliar por que ela virou urgente. E, se necessário, planeje melhor o seu dia para as atividades importantes não se tornarem urgentes.

Nós todos já gastamos muita energia no passado tentando descobrir a causa do problema antes de resolver o problema em si. Certo? Com o simples ato de inverter a sequência da atividade ajuda muito.

Então, como gerenciar a urgência? De forma resumida é:
Separe o que é urgente do que pode ser planejado. Então execute as atividades urgentes e volte para as atividades planejadas, colocando como um item do planejamento investigar a causa da urgência e buscar as soluções para que a situação não se repita.

É isso! Até o próximo post.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A urgência nas empresas

Você já deve ter reparado que no nosso dia-a-dia do trabalho tudo parece ser "urgente"?

Quantas vezes por dia você não recebe uma solicitação dizendo "preciso disso, pois é urgente"!!! E de tanto ouvir a "urgência" começamos também a dizer que tudo que fazemos e precisamos também é urgente!!!

Isso se torna um ciclo sem fim, e no final : o que é realmente urgente???

Mas antes de debater o que é ou não é urgente, vamos refletir de onde nascem as esse monte de coisa "urgente".

Eu, particularmente, gosto muito de uma frase que uma vez ouvi no ambiente de trabalho, da qual não sei quem é o autor (busquei no Google mas não achei referência):

"Urgente é tudo aquilo que alguém não fez no tempo normal, e agora você tem que fazer em tempo RECORDE!!!"

Eu entendo essa frase como algo assim : se a pessoa não conseguiu fazer, agora está pedindo para você ajudá-la a resolver um problema que poderia ter sido, muitas vezes, evitado por um bom planejamento.

E sobra pra você, o "salvador da pátria" que segura a urgência na mão e tem que dar conta.

Isso gerará um stress para você, afinal, estava trabalhando em algo que você havia planejado, e agora tem que parar o que está fazendo para atender a urgência. Chato não?

E agora? Como podemos abordar no ambiente coorporativo, no nosso dia-a-dia, esse tipo de problema?

Bom, isso escrevo mais nos próximos dias!

Aguardo comentários, críticas e sugestões!!!