O post de hoje é para atender ao pedido de um grande amigo.
Ele simplesmente mandou um SMS para mim dizendo “pedido para o seu blog : pense fora da caixa”. E deixou comigo a tarefa de escrever o texto sobre o tema.
Este assunto de “pensar fora da caixa” é um tema recorrente das minhas conversas com ele, então espero que o texto fique tão bom quanto às conversas! (rs)
Alguns de vocês podem estar se perguntando “Mas o que é pensar fora da caixa? De que caixa você está falando?”
A “caixa” é uma metáfora da limitação. Se você tem uma caixa para sua criatividade, você fica limitado e acaba se esquecendo que existe vida fora dela. Às vezes a melhor opção está fora daquele limite, está fora da caixa.
Então se você tem uma rotina, uma atividade corriqueira, que você faz todo dia igual, pare e pense : será que existe uma caixa me limitando? Será que eu posso fazer melhor? Será que eu preciso mesmo fazer o que eu faço desse jeito?
Um exemplo da vida real: há algum tempo eu absorvi as atividades de um colega de trabalho que já estava há muitos anos realizando estas atividades. Durante a passagem de conhecimento eu fiz a mesma pergunta várias vezes “mas pra quê serve isso?”.
As respostas mais comuns foram “por que fulano precisa receber essa informação” e “não sei”.
Vamos analisar a primeira resposta “por que fulano precisa receber essa informação”.
Resolvi ligar para o “fulano” e perguntar para que ele precisava mesmo daquela informação. A maioria dos casos a informação não era mais utilizada, muitas delas eram simplesmente descartadas. Ou seja, ali havia um trabalho desnecessário que pessoa que fazia a atividade não pensou fora da caixa, manteve a rotina e não agregou nenhum valor novo à empresa.
Se tivesse parado 5min para “pensar fora da caixa” teria parado de fazer essa atividade, e poderia ter agregado mais para a empresa. Bastava sair da rotina e quebrar uma regra. Desafiar o que já se está acostumado.
Agora vamos analisar a segunda resposta (a pior de todas) “não sei”.
Poxa!!! A minha primeira reação foi “como assim?”. Isso significava que alguém fazia algo que não sabia o motivo? Sabe-se lá se realmente era necessário para a organização.
Tudo isso por quê? Pois estava preso dentro de uma rotina. Preso dentro da caixa, e não conseguia sair mais dela.
Então atropele “babaquices” pré-estabelecidas, destrua os paradigmas, não faça a mesma coisa sempre. Ignore velhas regras, saia da rotina.
Pense diferente! E faça a sua diferença.
Até o próximo post!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Falha de comunicação – o início do conflito
A reflexão do blog de hoje é sobre “conflitos”.
Já perceberam como uma frase mal colocada – ou pior – não colocada pode gerar um conflito enorme?!
Justamente: imagina se você esquece de avisar pra sua esposa/namorada/ficante/peguete que no dia 12 de Junho você tem compromisso e avisa de última hora?
É esse tipo de falha de comunicação que dá origem a um conflito que poderia ser evitado.
Trazendo para o ambiente corporativo, um exemplo real, registrado em ata de reunião:
“Foi acordado na reunião que amanhã de manhã será feita a instalação de uma nova versão do sistema para testes.”
O que aconteceu? O interessado em testar o sistema se programou para começar os testes as 9 horas da manhã, mas quem iria instalar estava preparado para atualizar a versão até meio-dia, que era quando acabava a “manhã”.
Gerou uma expectativa falsa, um conflito desnecessário, por causa de uma falha de comunicação.
E como podemos evitar isso? A resposta é simples, mas difícil de ser executada: deixar claro que a comunicação saiu de um ponto e chegou no outro.
Neste caso, bastava uma pergunta: “até que horas da manhã?” ou um comentário deste tipo: “lembrando que até meio-dia ainda é manhã”. Pronto! Fácil? Difícil, mas muito difícil!
Na correria do dia-a-dia dos projetos, atividades, compromissos, agendas e todos os “afazeres” que temos muitas vezes nós apostamos no que fica subentendido, e aí a sorte está lançada.
Então para evitar só tem um jeito : pratique perguntas infantis. Isso mesmo! Aquelas que nossas crianças fazem até cansar.
Olha um exemplo de um diálogo do filho com o pai numa viagem de carro:
Filho : Pai, falta muito pra chegar?
Pai : Não.
Filho : Quanto tempo?
Pai : De uma a duas horas.
Filho : Mas é uma ou é duas horas?
Pai : É mais ou menos isso, ou uma hora ou duas.
Filho : Por que tanta diferença?
Pai : Ahhhh, porque pode acontecer alguma coisa.
Filho : O que pode acontecer?
Pai : Podemos pegar trânsito, ou ter um pneu furado, ou algum outro imprevisto.
Filho : Então se nada disso acontecer a gente chega em uma hora?
Pai : Se nada disso acontecer chegamos em uma hora.
Chato não é? Mas é justamente esse tipo de conversa que deixa claro a expectativa que se nenhum imprevisto acontecer eles irão chegar no destino em uma hora. E também já fica avisado que se alguma coisa acontecer o tempo pode aumentar, e durar até duas horas.
Vamos praticar uma melhor comunicação?
Até o próximo post!
Já perceberam como uma frase mal colocada – ou pior – não colocada pode gerar um conflito enorme?!
Justamente: imagina se você esquece de avisar pra sua esposa/namorada/ficante/peguete que no dia 12 de Junho você tem compromisso e avisa de última hora?
É esse tipo de falha de comunicação que dá origem a um conflito que poderia ser evitado.
Trazendo para o ambiente corporativo, um exemplo real, registrado em ata de reunião:
“Foi acordado na reunião que amanhã de manhã será feita a instalação de uma nova versão do sistema para testes.”
O que aconteceu? O interessado em testar o sistema se programou para começar os testes as 9 horas da manhã, mas quem iria instalar estava preparado para atualizar a versão até meio-dia, que era quando acabava a “manhã”.
Gerou uma expectativa falsa, um conflito desnecessário, por causa de uma falha de comunicação.
E como podemos evitar isso? A resposta é simples, mas difícil de ser executada: deixar claro que a comunicação saiu de um ponto e chegou no outro.
Neste caso, bastava uma pergunta: “até que horas da manhã?” ou um comentário deste tipo: “lembrando que até meio-dia ainda é manhã”. Pronto! Fácil? Difícil, mas muito difícil!
Na correria do dia-a-dia dos projetos, atividades, compromissos, agendas e todos os “afazeres” que temos muitas vezes nós apostamos no que fica subentendido, e aí a sorte está lançada.
Então para evitar só tem um jeito : pratique perguntas infantis. Isso mesmo! Aquelas que nossas crianças fazem até cansar.
Olha um exemplo de um diálogo do filho com o pai numa viagem de carro:
Filho : Pai, falta muito pra chegar?
Pai : Não.
Filho : Quanto tempo?
Pai : De uma a duas horas.
Filho : Mas é uma ou é duas horas?
Pai : É mais ou menos isso, ou uma hora ou duas.
Filho : Por que tanta diferença?
Pai : Ahhhh, porque pode acontecer alguma coisa.
Filho : O que pode acontecer?
Pai : Podemos pegar trânsito, ou ter um pneu furado, ou algum outro imprevisto.
Filho : Então se nada disso acontecer a gente chega em uma hora?
Pai : Se nada disso acontecer chegamos em uma hora.
Chato não é? Mas é justamente esse tipo de conversa que deixa claro a expectativa que se nenhum imprevisto acontecer eles irão chegar no destino em uma hora. E também já fica avisado que se alguma coisa acontecer o tempo pode aumentar, e durar até duas horas.
Vamos praticar uma melhor comunicação?
Até o próximo post!
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